Demi Lovato cede entrevista para a "Seventeen Magazine" e fala, pela primeira vez, sobre automutilação e transtornos alimentares

Recentemente, descobrimos que a Demi Lovato é a nova contribuinte da "Revista Seventeen". Desse modo, terá a sua coluna na publicação, escrevendo periodicamente na tentativa de ajudar jovens e adolescentes que lidam com os problemas que ela, felizmente, deixou para trás. Desse modo, Demi deu uma entrevista para a revista, respondendo a algumas perguntas.

Seventeen: Qual a sua mensagem para as adolescentes?
Demi: "Se você estiver passando por um período difícil, vá para os seus pais, e amigos mais próximos. Não se coloque em perigo. É muito importante que você se abra e exponha seus sentimentos, mas nunca machuque seu próprio corpo pois ele é muito sagrado. Eu queria poder dizer a todas as jovens garotas com transtornos alimentares, ou que tenta se automutilar de alguma maneira, que vale a pena viver e que sua vida tem significado. Você pode superar e passar por tudo isso".

Seventeen: Teve alguma vez, recentemente, que você sentiu tentada a voltar aos atos "perigosos" do passado, como transtornos alimentares?
Demi: "Sim, houve momentos em que me senti muito tentada a não querer jantar. Mas eu lidarei com esse tipo de problema pelo resto da minha vida, porque é uma doença de longa duração. Eu não acho que vai ter um dia que eu não pense em comida ou sobre meu corpo, mas estou lidando com isso, e eu queria dizer às garotas com o mesmo problema que encontrem seu lugar seguro e fiquem lá".

Seventeen: Como você se mantém em um "lugar seguro"?
Demi: "Eu não deixo a insegurança, as emoções e opiniões de ninguém me incomodar. Eu sei que se eu estou feliz, é isso que importa pra mim. E é válido ser egoísta assim algumas vezes, quando isso tem haver com o seu bem estar. Faça o que te deixe feliz, e não se importe com o que os outros pensem".

Seventeen: Como você define sua personalidade agora que você saiu do tratamento?
Demi: "Eu realmente não a defino por nada. Eu vivo a minha vida diariamente, e se eu sentir vontade de usar coturno num dia, e tênis no outro, eu vou. Eu permito a mim mesma muita liberdade e eu estou muito tranquila agora. Eu percebi que o que o mais importa é se fazer feliz. Nunca tenha vergonha do que você sente. Você tem o direito de sentir qualquer emoção que queira e fazer o que deixa feliz. Esse é o meu lema de vida".

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